Yara, a mãe Edith Chab e sua tia Maria Luiza Pinto.
Minha amiga Psicoanalista MLP, que foi da primeira
turma formada pela Sociedade Brasileira de Psicoanálise
do Rio de Janeiro, ligada a Escola Argentina de Psicoanálise.
A DESCOBERTA DA AMÈRICA_RIO 1973- 2009
A Descoberta da América foi uma série de trabalhos
marcando algumas reflexões sobre arte e cultura na
América Latina. Misturava vida pessoal e imagens com as
quais conviveria fora do meio artístico. Uma idéia que passou,
mas deixando marcas ritualísticas em minha vida. Um mosaico vivo,
do tempo perdido e das experiências fugazes adquiridas. Sem nenhuma
pretenção, além da maior de todas, a de se fazer artista.
FOQUEFUROFAÇO
Vejam no trabalho exposto, em 73, na mostra: A Descoberta da América ( Livraria Carlitos ). Algum tempo depois de minha rica experiência visual e sonora nos Andes, em Santiago do Chile. E logo após chegar_ ou voltar_ao Rio de Janeiro. Em tese, aonde estaria mais seguro. Mas passou. Passando por cima do medo social generalizado... que perdura até hoje, como se justificassem a arbitrariedade acometida contra meus direitos de defesa. A sociedade se esconde e teme, projetando o fracasso coletivo no outro. Admitindo culpas. Venci meus medos, quando expomos (1) hum mês depois _ de meu caso até hoje mal entendido_ com apoio de amigos na livraria que se tornaria um novo modelo de divulgação e amostragem cultural, para nossa velha cidade dividida . E pior, ainda estou aqui...Presenciando o medo paranóico sobre tudo ( e sob mim ), projetado em quem ousou defender seus direitos à vida participativa. Hoje, todo mundo é "também artista plástico", porque foi possivel ganhar algum dinheiro e certa projeção social, sem muito esforço repetitivo. Basta vir ao Google e clonar todas conquistas; derradeiramente admitidas... Rio de Janeiro 2009.
'O CLOVIS VEM AI'
RIO 76_ 79_2009
Cada um sabe de si, pelo menos é o que se espera do outro.
Junto a este Clovis retratado podemos ver uma figura estranha.
Era um esquizofrênico, que vagava por Pedra de Guaratiba (1973?76)
Dormia no grande galpão, onde guardavam alguns barcos. Falava sózinho.
Inclusive comigo. Diziam que sofria da nazi-neurose de guerra. Talves polones.
Quando passava pelo galpão, entrava atraido pelo som incompreensivel que emitia.
Eu não existia, embora muito presente. O amigo sombrio era um artista? Ja conhecia
O Bispo do Rosário e o trabalho da Escolinha de Arte do Brasil, que me levou a Doutora
Nize da Silveira. Nosso artista perambulava todo colorido; era "contemporâneo".
Um incansavel andarilho, carregando sua arte feita de nós com barbantes
entrelaçados, cordas de todos os tipos e muitos panos. Arte ambulante.
Nunca o vi trabalhando. Talves trabalhasse no escuro. Sósinho.
Imensamente. A deriva minha mente se expandia.
Depois tudo acabava e eu retornava ao real.
E a "loucura" desaparecia, no registro.
Tem uma outra foto deste artista da mente,
que o computador engoliu. Mais à frente
vou tentar posta-la novamente. AZ
Rio de Janeiro 23/5/2009
'A Fada Sininho'
Balão do Ico
Jacarepaguá
ÍCARO: o grafite pintado sobre o suporte de Madepan
deve ficar colado à moldura. O fundo pode ser isolado
com verniz Neutrex e depois pintado com tinta industrial
isolante. Se já estiver com marcas de fungo, me procurem, porque com o
tempo seu bolso não vai resistir. Só virtualmente suas imagens poderão
existir. Use, de leve, em
camadas delicadas, uns simples banhos de vinagre...mas
cuidado para não encharcar o conglomerado de madeira, ou,
derreter a cera, porque as penas de galinha podem se soltar no vôo e cair ao
chão... Bonito não? Na parte pintada usar verniz
spray-isolante-fosco. Todos os trabalhos, desta coleção YC, estão
intáctos porque foram bem cuidados. Em caso de dúvidas, me
procurem. Preservem os documentos escritos ou colados nas
costas dos quadros. Evitem restauradores, a não ser que sigam
as instruções aqui publicadas. É isto aí...
AZ Rio 20/5/2009
Edições Azular é uma idéia de trabalho. Encaminhada nos anos 70, quando vislumbramos a possibilidade de interrelacionamento com o todo da cultura, mantida até então em nichos estanques: de genios e sub- produtos. Hoje, aos poucos, vamos juntando os cacos de nossa leitura embrionária, como um mosaico de possibilidades eternas, que o Google e a Internet tornaram exequíveis. Agora posso mostrar ao Ilvamar e a todos, por onde andei. O Centro é a Periferia. E a Periferia é o Centro. A bola é redonda e roda os Muitos-Mitos-Vadios; como o Didi de Campos. Aqui, um outro astro_ o"artista mais importante de sua geração"_ ameaçava tocar fogo"vanguardista"em Ipanema. Carecia não!?!?! Enquanto isto, no Meier, o mundo girava e subia aos ceús, como os Deuses do Olimpo, em prantos e salvas de palmas. Divulgação de luzes foi o recado mais visto...naquele tempo. AZ Rio 16/5/2009.
Dicionário Cravo Albin
Conheci a Yara através de um amigo comum, o poeta Leonardo Froes.
Leonardo foi um dos melhores oradores estudantis da Belas Artes.
Foi a Yara que me introduziu na analise de grupo (8) do nosso
inesquecivel amigo e analista, Dr. Walderedo Ismael de Oliveira.
A partir daí , minha amiga, esteve sempre comigo. Me ajudando,
orientando nas dúvidas e ouvindo os relatos mais absurdos,
que tive a coragem de narrar. Amiga e colecionadora, nos fracassos
e nas conquistas, que cismam prosseguir. Rascunhos : Coleções é
mais uma idéia que ela investiu. Espero não decepcionar nossos
colecionadores, mas o trabalho é remunerado. A idéia é levantar
alguns dados visuais sobre meu trabalho e o ambiente aonde
estão inseridos; ambiente dos meus amigos colecionadores.
AZ _ O COLETOR DE IMAGENS PERDIDAS
RETRATO DE FAMILIA
Uma idéia: Desenho de Antropologia Visual
YARA CHAB
Advogada Cível
A história das famlias, como sempre são muito interessantes.
Um encontro multirracial_internacional, nacional e regional_ no caso da Yara:
portugueses, franceses e libaneses _ Arabe, libanes, de seu pai, Alaor Chab. Todos católicos.
Circulando entre Minas, São Paulo e Rio de Janeiro
&
Finalmente seus 3 filhos, o engenheiro Frederico,
as psicólogas Elisa e Yeda, mais os 6 netos, tem sangue
suiço-brasileiro, do ex marido Billwiller.
